sábado, 24 de setembro de 2011

Artigo: Turismo no cenário brasileiro




Próxima terça 27 de setembro será comemorado o Dia Mundial do Turismo num cenário bastante reflexivo onde ocorreram mudanças de ministros do Turismo numa realidade comum, constado pela corrupção, ganância e interesses pessoais na política brasileira.

Desde que o Turismo foi apresentado pela mídia e literatura em geral com uma frase que se tornou “chavão”: “O Turismo gera desenvolvimento econômico de uma nação, fomenta e interfere diretamente e indiretamente em mais de 51 setores da economia, promovendo empregos e rendas”. Podendo se assim dizer, que apesar de se caracterizar no terceiro setor da economia com bens e serviços é considerado uma indústria pelo geração de empregos.

Não mudou absolutamente nada nestes últimos anos, infelizmente não é uma profissão reconhecida e muito menos regulamentada. Com as trocas de governo, não observamos  mudanças positivas neste cenário do Turismo, pelo contrário notamos problemas caóticos previstos há muito tempo sem solução. É preciso ter visão, investir e elaborar um plano de governo à longo prazo, porém com resultados imediatos. Uma realidade aparente do nosso País, problemas urbanos que interferem na vida dos moradores e turistas.

O amadorismo é um outro grande problema vivido. Faltam profissionais na área do turismo, é óbvio como não é uma profissão reconhecida e na maioria das cidades não ocorrem concursos o que apresenta um resultado claro da má qualificação.
Felizmente esta realidade esta mudando em alguns estados com a realização de concursos, mesmo que timidamente.  Alguns anos li esta frase que dizia que “o turismo engatinha” e sinceramente hoje não vejo muita diferença.

O Brasil é um País emergente que começa a surgir/destacar no mundo, ao ponto de jovens de outros países se interessarem em conhecer a nossa cultura e idioma, porque vêem em nosso País um destaque para economia mundial. E nós brasileiros vemos o nosso País desta forma? Nunca tivemos uma economia tão expressiva como exemplo da classe C e D conseguirem conquistas pessoais como estudar, eletrodomésticos, automóveis e viagens. Caros leitores vejam bem, cogita-se a possibilidade do Brasil emprestar dinheiro para Europa, veja bem que situação mais inóspita para um País caracterizado do terceiro mundo. Mas é claro temos necessidades muito mais emergências aqui, seria contra o bom senso deixar de cuidar da nossa casa, colocando em risco a nossa economia para solucionar os problemas dos outros.

Em todos os Estados brasileiros as obras para os grandes acontecimentos como Copa e Olimpíadas estão a todo vapor, alguns Estados, porém estão atrasados.  Como citei, se os planos diretores fossem vistos com maior seriedade não precisava hoje enfrentar essa situação, um canteiro de obras em todo país, o que super valoriza as grandes construtoras, mão de obra e as ditas licitações (que sabemos que muitas delas ocorrem indevidamente).

Essa reflexão do cenário econômico brasileiro nos submete a análise do chavão que citei, é um paradoxo tão simples, visível e ao mesmo tempo tão utópico. A interferência do turismo na economia brasileira e o desenvolvimento.
Um País com beleza naturais tão peculiares e com um potencial turístico inquestionável, pode se destacar ainda mais desde que nós brasileiros comecemos de verdade analisar com muito cuidado os candidatos que elegemos.

Como brasileira convicta, torço veemente para que nos próximos anos, nós Turismólogos sejamos valorizados e reconhecidos dentro deste cenário de desenvolvimento do nosso País, colaborando de forma profissional e ética.

                                                                                                                              Joana D`Arc
                                                                                                                             Turismóloga



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