Próxima terça 27 de setembro será
comemorado o Dia Mundial do Turismo num cenário bastante reflexivo onde
ocorreram mudanças de ministros do Turismo numa realidade comum, constado pela
corrupção, ganância e interesses pessoais na política brasileira.
Desde que o Turismo foi
apresentado pela mídia e literatura em geral com uma frase que se tornou “chavão”:
“O Turismo gera desenvolvimento econômico de uma nação, fomenta e interfere
diretamente e indiretamente em mais de 51 setores da economia, promovendo empregos
e rendas”. Podendo se assim dizer, que apesar de se caracterizar no terceiro
setor da economia com bens e serviços é considerado uma indústria pelo geração
de empregos.
Não mudou absolutamente nada
nestes últimos anos, infelizmente não é uma profissão reconhecida e muito menos
regulamentada. Com as trocas de governo, não observamos mudanças positivas neste cenário do Turismo,
pelo contrário notamos problemas caóticos previstos há muito tempo sem solução.
É preciso ter visão, investir e elaborar um plano de governo à longo prazo,
porém com resultados imediatos. Uma realidade aparente do nosso País, problemas
urbanos que interferem na vida dos moradores e turistas.
O amadorismo é um outro grande
problema vivido. Faltam profissionais na área do turismo, é óbvio como não é
uma profissão reconhecida e na maioria das cidades não ocorrem concursos o que
apresenta um resultado claro da má qualificação.
Felizmente esta realidade esta mudando
em alguns estados com a realização de concursos, mesmo que timidamente. Alguns anos li esta frase que dizia que “o
turismo engatinha” e sinceramente hoje não vejo muita diferença.
O Brasil é um País emergente que
começa a surgir/destacar no mundo, ao ponto de jovens de outros países se
interessarem em conhecer a nossa cultura e idioma, porque vêem em nosso País um
destaque para economia mundial. E nós brasileiros vemos o nosso País desta
forma? Nunca tivemos uma economia tão expressiva como exemplo da classe C e D
conseguirem conquistas pessoais como estudar, eletrodomésticos, automóveis e
viagens. Caros leitores vejam bem, cogita-se a possibilidade do Brasil emprestar
dinheiro para Europa, veja bem que situação mais inóspita para um País caracterizado
do terceiro mundo. Mas é claro temos necessidades muito mais emergências aqui,
seria contra o bom senso deixar de cuidar da nossa casa, colocando em risco a
nossa economia para solucionar os problemas dos outros.
Em todos os Estados brasileiros
as obras para os grandes acontecimentos como Copa e Olimpíadas estão a todo vapor,
alguns Estados, porém estão atrasados. Como
citei, se os planos diretores fossem vistos com maior seriedade não precisava
hoje enfrentar essa situação, um canteiro de obras em todo país, o que super valoriza
as grandes construtoras, mão de obra e as ditas licitações (que sabemos que
muitas delas ocorrem indevidamente).
Essa reflexão do cenário econômico
brasileiro nos submete a análise do chavão que citei, é um paradoxo tão
simples, visível e ao mesmo tempo tão utópico. A interferência do turismo na
economia brasileira e o desenvolvimento.
Um País com beleza naturais tão
peculiares e com um potencial turístico inquestionável, pode se destacar ainda
mais desde que nós brasileiros comecemos de verdade analisar com muito cuidado
os candidatos que elegemos.
Como brasileira convicta, torço
veemente para que nos próximos anos, nós Turismólogos sejamos valorizados e
reconhecidos dentro deste cenário de desenvolvimento do nosso País, colaborando
de forma profissional e ética.
Turismóloga
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